"Vitória" fora de portas

Mesmo não sendo um bom jogo do ponto de vista técnico, foi, sem dúvida alguma, um desafio repartido e cheio de emotividade. A discrepância no marcador apenas foi possível graças à eficácia ofensiva da turma vimaranense que, por sua vez, contrapôs à inoperância atacante dos visitados, bem como alguma falta de sorte. Se a infelicidade de uns é a sorte de outros, depois de duas bolas no poste de Miguel, o Vitória acaba por marcar por intermédio de Nuno Assis numa boa jogada de envolvimento.

Sendo que, no jogo diante do Beira-Mar, o Estoril tinha demostrado uma boa capacidade finalizadora marcando 5 golos sem resposta.Foi precisamente o contrário que aconteceu. Se contra os aveirenses o segredo tinha sido a aceleração impressionante desde os primeiros minutos, o Estoril - e apesar de um remate ao poste na sequência de uma bola parada - permitiu ontem que fosse o Guimarães a começar por impor a sua força. Mas o jogo andava em tépidas temperaturas, com as equipas a jogarem pelo seguro, apostando sobretudo em passes curtos e triangulações.

Assim, o Vitória consegue "matar um borrego" de 22 anos sem ganhar no Coimbra da Mota, carimbando também a primeira vitória fora de portas na presente temporada.

"Pistoleiro" convocado

No dia de hoje, Manuel Machado divulgou a lista de convocados, para o jogo com o Estoril-Praia, da 12ª jornada da Superliga.

O brasileiro poderá assim dar o seu contributo à turma vimaranense, após a já sanada lesão muscular que tanto o atormentou. O regresso aos golos, bem como, às boas exibições, parece eminente já ante os canarinhos.

Para além de Silva, também Bráulio Leal e Alexandre são opções de Manuel Machado, ocupando as vagas deixadas pelas saídas de Cléber, por castigo, Rui Ferreira, Orahovac e Carlos Carneiro, por opção.

Lista de convocados:

Guarda-redes: Palatsi e Miguel.

Defesas: Alex, Bessa, Zé Nando, Rogério Matias, Dragoner e Medeiros.

Médios: Flávio Meireles, Djurdjevic, Moreno, Nuno Assis, Luís Mário, Alexandre e Bráulio Leal.

Avançados: Romeu, Rafael e Silva.

Vitória na "linha" do Estoril

Segundo o treino de ontem, deu para ver qual o possível "onze" que Manuel Machado poderá fazer alinhar no Coimbra da Mota. A principal elação que daí podemos escalpolizar, é o facto de Dragóner poder vir a fazer dupla com o Medeiros.

No ataque, reside a incógnita Silva. Será que o "pistoleiro" vai alinhar de início?
O brasileiro esteve desinspirado e os habituais titulares perderam mesmo por três golos, não mostrando poder de fogo frente a uma linha de atletas menos utilizados.

Bessa condicionado

Bessa foi obrigado a interromper o treino de ontem, logo pela manhã, devido a uma dor na virilha da perna esquerda, regressando assim mais cedo aos balneários.

O lateral direito, que esteve nas cogitações para ingressar na selecção nacional, foi tratado, e já depois durante a tarde participou num apronto de "futevolei" na companhia de Nuno Assis e Rafael (dois elementos que ainda inspiram cuidados médicos) e ainda de Paulo Turra e Tomic.

Árbitros para a 12ª jornada da Superliga

O Estoril - Vitória da 12ª jornada da Superliga, vai ser arbitrado por Paulo Costa do Porto.

A lista completa das nomeações, é a seguinte:
Boavista - Beira-Mar, João Ferreira de Setúbal
Belenenses - Braga, Jorge Sousa do Porto
Rio Ave - Nacional, João Henriques de Coimbra
Estoril - Vitória, Paulo Costa do Porto
Penafiel - Académica, Pedro Proença de Lisboa
Maritimo - Gil Vicente, Paulo Pereira de Viana do Castelo
Leiria - Benfica, António Costa de Setúbal
Sporting - Moreirense, João Vilas Boas de Braga
Setúbal - Porto, Hélio Santos de Lisboa

Mais dois reforços...

Alex Dias e Da Silva, são mais dois nomes de possíveis reforços de Inverno para o Vitória.
O avançado Alex Dias milita actualmente no Goiás, já conta com 32 anos de idade, ocupa actualmente o segundo lugar da lista dos melhores marcadores do Brasileirão.

Para além da curiosidade de ter jogado no Boavista, Alex Dias já jogou noutros clubes europeus, nomeadamente no Saint-Étienne e Paris Saint-Germain. Quanto ao seu currículo, Alex Dias sagrou-se campeão pelo Cruzeiro em 2003, bem como bicampeão paranaense pelo Remo e tetracampeão goiano ao serviço do Goias.

Da Silva tem um curriculo bem mais modesto. Com 28 anos de idade, o avançado do Juventude de Caxias ainda só emigrou uma vez. Representou, na temporada passada, o Saturn RenTV da Rússia, clube que detém parte dos direitos desportivos do jogador.
Actualmente no Brasileirão, este avançado já conta com 14 golos, ocupando o oitavo posto na lista de melhores marcadores. A sua modesta carreira teve início no Mamoré, de Minas Gerais, passou também pelo Cruzeiro, Portuguesa, Goias e Coritiba.

"Pistoleiro" recuperado

Silva deverá reintegrar os treinos mais logo pelas 16:00. Depois de uma lesão (distensão muscular dos gémeos), este poderá dar o seu contributo à equipa já com o Estoril e se possível regressar aos golos.

Rafael, que saiu lesionado no jogo frente ao Leiria, vai ser hoje reavaliado. O capitão Cléber, expulso na última ronda, cumprirá castigo. Já Paulo Turra continua a recuperar.

Em Guimarães o ambiente está um pouco tenso, mas apesar de tudo Vitor Magalhães reitera total confiança no treinador Manuel Machado.

Assim vai o nosso Vitória!

Pelo que ambas as equipas realizaram o empate ajusta-se. O Vitória de Guimarães entrou muito bem no jogo, prolongando esse "estado de graça" até ao intervalo, mas depois deixou-se superiorizar pela União de Leiria, que, no segundo tempo, se transfigurou por completo. Os sócios do Vitória despediram-se de Manuel Machado com lenços brancos, dando um sinal claro de que estão cansados de ver a sua equipa não ganhar.

O primeiro cavaleiro no D. Afonso Henriques!

Aí está o primeiro reforço na reabertura do mercado. Chama-se Tiago Targino, é oriundo dos juniores e internacional sub-18 e sub-19, o jovem extremo assinou um contrato válido por seis anos e não será caso único. "É uma aposta no futuro" que Vítor Magalhães conta valorizar até 2010.

Estilo muito próprio, parecido com alguns dos nomes mais virtuosos do nosso futebol, por exemplo, o Cristiano Ronaldo ou mesmo o Quaresma. O internacional brasileiro pelos escalões jovens, denota grande notoriedade, sobretudo nas alas, onde este se sente melhor. "É uma aposta no futuro. Julgamos que tem um grande potencial e já estava a ser observado há muito tempo. Hoje foi este miúdo, amanhã poderão ser outros", referiu Vitor Magalhães, demonstrando alegria quando confrontado com outro jovem de grande valor, Vitor Tiago "Vitinha". Com certeza, que a breve trecho, vão ouvir muitas vezes este nome, fiquem atentos.

Jogo-treino com o Vizela.

O Vitória tem agendado para hoje um jogo-treino pelas 16:00, no Estádio D. Afonso Henriques, diante do líder da II Divisão B - Zona Norte, o Vizela. No apronto para o jogo o plantel apruma-se para a fotografia oficial da época 2004/05.

Para assistir ao encontro com a U. Leiria, o público em geral terá de pagar 15 euros por ingresso e os associados vitorianos devem apresentar a quota 11.

Nuno Assis e Silva são hipóteses!

Nuno Assis e Silva perfilam-se como boas hipóteses para defrontar os leirienses.

O Nuno Assis com maiores garantias de jogar ao invés de Silva que, apesar de mostrar francas melhorias nos últimos treinos, ainda não se encontra apto para integrar o lote dos convocados. "O Nuno Assis tem mais probabilidades de poder estar pronto para o próximo jogo, em comparação com o Silva. O ideal seria ter os dois", referiu Basílio, adjunto de Manuel Machado.

Djurdjevic, Rafael e Flávio Meireles ainda com mazelas do jogo diante dos vila-condenses, também deverão recuperar a tempo de defrontar o Leiria, apesar de ainda ontem terem abandonado o treino mais cedo, com pequenos traumatismos de menor gravidade.

Árbitros para a 11ª jornada da Superliga

Pedro Proença de Lisboa foi nomeado para arbitrar o Vitória - Leiria da 11º jornada da Superliga.

A lista completa das nomeação é a seguinte:
Nacional - Maritimo, Pedro Henriques, de Lisboa;
Porto - Boavista, Lucílio Baptista de Setúbal;
Beira-Mar - Sporting, Carlos Xistra, de Castelo Branco;
Gil Vicente - V.Setubal, Elmano Santos, do Funchal;
Moreirense - Penafiel, João Ferreira, de Setúbal;
Braga - Estoril, António Resende, de Aveiro;
Vitória - U Leiria, Pedro Proença, de Lisboa;
Benfica - Rio Ave, Nuno Almeida do Algarve;
Académica - Belenenses, Bruno Paixão, de Setúbal.

Hugo Almeida e César Peixoto na calha!

Vítor Magalhães garantiu que o plantel do Vitória vai ser reforçado, na reabertura do mercado. A garantia do Presidente foi dada aos sócios durante uma conversa mantida junto à sede do clube. Segundo Vítor Magalhães, o Vitória pretende contratar um avançado e um extremo-esquerdo. Sabe-se que esses jogadores deverão ser provenientes do mercado português, sendo que a cedência dos portistas César Peixoto e Hugo Almeida se apresenta como viável e no topo das preferências vitorianas. Sobre o actual momento da equipa, Vítor Magalhães considerou que as muitas lesões e a instabilidade ajudam a explicar o mau início de campeonato.
O dirigente ouviu muita contestação ao técnico Manuel Machado, acusado de ser demasiado defensivo. No entanto Vítor Magalhães reiterou total confiança no treinador.

Os "empatas"!

Mais uma vez o Vitória ficou aquém das expectativas. Esta equipa não transmite espitito vencedor, pelo que, ao cabo de dez jornadas é bastante preocupante. O empate acabou por se ajustar castigando ambas as equipas pela ineficácia ofensiva.

No estádio dos Arcos, o Vitória protagonizou uma boa exibição até ao último terço de terreno. E assim foi até ao findar da etapa primeira, quando Evandro desferira um potente remate dando assim a vantajem aos vila-condenses. O Guimarães regressou aos balneários de cabiz baixo e com a firme certeza que a segunda parte não iria ser fácil.
Para trás ficava uma primeira parte sofrível e sem chama por parte da turma vimaranense que, ainda assim, tinha proporcionado tanto a Djurdjevic como a Rafael a oportunidade de desfeitiar Mora.
No reatamento Manuel Machado opera uma substituição de pendor atacante. Luis Mário entra, mas numa primeira análise não mostrou grande acutilância no ataque.
O Rio Ave acaba por ceder ao maior pendor atacante do Vitória e oferece o dominio do jogo aos visitantes. Este dominio culminou numa jogada pura de contra-ataque com Alex a dar o melhor seguimento a um cruzamento do incansável Djurdjevic e a "matar o borrego". E surgiu assim o primeiro golo fora de portas.
Com o empate consumado, Manuel Machado opera duas substituições, entrando o Bráulio Leal e Carlos Carneiro, mas o mesmo resultado subsistiu ao fim dos 90 minutos.
Quanto ao árbitro, deixou por marcar uma grande penalidade indiscutivel. Decorria o minuto 85 quando Carlos Carneiro foi derrubado na área de rigor.

Problemas no ataque!

O Guimarães está com problemas no ataque.
As sucessivas lesões não têm largado os atacantes vimaranenses, pelo que se espera um jogo muito dificíl frente ao Rio Ave. A juntar a tudo isto, o Vitória ainda não marcou qualquer golo fora de portas, o que à 10ª jornada não deixa de ser preocupante.

Tendo em linha de conta, que Nuno Assis e Silva por lesão, não podem dar o seu contributo à equipa, perfilam-se como possíveis titulares Rafael ou mesmo Carlos Carneiro. Cabem a estes últimos "matar o borrego" e marcar golos fora.

O craque ex-Coritiba, Luis Mário, está convocado para o jogo de logo mais, ainda que permaneçam algumas dúvidas na sua utilização. O aval do departamento médico do clube foi positivo, no sentido de que este poderá, sem qualquer limitação, dar o seu contributo à equipa, mas a verdade é que foi poupado no último treino da semana. Por seu turno, Romeu recupera a bom ritmo da contractura que o afectou no inicio da semana, mas ainda não deverá integrar o treino conjunto com os restantes companheiros.

"Arcos" fatídicos

O estádio dos Arcos, definitivamente, não traz boas memórias ao Vitória de Guimarães. Foi neste reduto que Augusto Inácio, foi despedido do comando técnico do Guimarães precisamente como consequência de mais um triunfo imposto pelos vila-condenses (1-0), logo à 13.ª jornada. Apesar de que, no compto geral, o saldo entre estas duas equipas nos Arcos, tem sido muito equilibrado, uma vez que o Guimarães conta apenas menos um triunfo (três) do que os anfitriões. No que se refere à turma vila-condense, conseguiram tantos empates como vitórias diante dos "branquinhos".

No momento actual, o Rio Ave está melhor que o Guimarães. Bem exemplificativo, é o facto dos vila-condenses, apenas terem perdido pela primeira vez na jornada passada, o que demonstra uma certa regularidade. Já o nosso Vitória, ainda arredado da luta pelos lugares europeus que, de resto, é objectivo primeiro para esta época, não está a atravessar um bom momento, pelo que se antevê tarefa complicada para os minhotos. Em abono do Vitória, temos a recente vitória frente à Académica de Coimbra neste mesmo estádio, o que de alguma maneira, pode funcionar como um bom tónico para o jogo de hoje à noite.
Acima de tudo, espero que seja um bom jogo e que ganhe o melhor, e que este seja o Vitória de Guimarães.

Liga Record

A todos os adeptos do Guimarães, que queiram participar na Liga Record e associar-se à liga privada "Os branquinhos", a partir deste momento já o podem fazer. Basta pra isso registar a sua equipa na liga com o código: 6D5EC


Saudações vimaranenses!

Os actores no cenário vimaranense!

Na minha opinião Djurdjevic teve um papel de destaque em toda a manobra atacante da turma vimaranense. Foi sem dúvida o melhor em campo por parte dos "branquinhos". A sua abnegação, bem como o seu sentido táctico mereçem nota de destaque. Desde do desempenho de funções na meia esquerda até ao meio campo foi irrepreensível.

• Palatsi: um exemplo de guarda-redes. Entre os postes dá a sensação de estar a jogar ao ataque, sobretudo no modo como ele recoloca a bola em jogo, lançando, por vezes, contra-ataques mortíferos para as equipas adversárias. Tenham cuidado com ele!
• Bessa: intérprete do cruzamento que deu o golo ao Vitória. Exibição conseguida.
• Dragoner: seguro, eficaz, impetuoso. Só não foi o melhor em campo, porque a defesa sofreu um golo. Parece muito rigorosa esta análise, mas esta tem uma explicação: um jogador como ele, exige-se sempre mais. Estamos à espera.
• Cleber: cumpriu, mas com mácula. Podia ter feito algo mais no golo sofrido. Algumas iniciativas de ataque foram meritórias para a equipa.
• Rogério Matias: teve a sorte de estar no mesmo flanco que o Djurdjevic, este serviu de "muleta" tanto no ataque como na defesa. É bom referir, saiu-se melhor no ataque.
• Flávio: um recuperador de bolas, por excelência. Possante e destemido permitiu-lhe recuperar muitas bolas.
• Luis Mário: veio referenciado como estrela, mas eis que esta, ainda um pouco ofuscada por Marco Ferreira e Nuno Assis, tarda em brilhar em todo o seu explendor.
• Bráulio: desiludiu. Confesso que estava à espera de mais. O "rato" chileno não roeu a defesa contrária, por isso ficou nos balneários ao intervalo.
• Romeu: não está a atravessar um bom momento. Não causou problemas ao quarteto defensivo maritimista.
• Marco Ferreira: lesionou-se perto do intervalo. Desperdiçou uma oportunidade soberana para marcar, decorria o minuto 16.
• Alex: entrou para o lugar do supracitado, mas não convenceu.
• Rafael: inconformado. Procurou, constantemente, o caminho para a baliza. Nota positiva no regresso, depois de uma lesão grave.
• Carlos Carneiro: incumbido de consumar a reviravolta, não o conseguiu.

Vítória "a meio"!

O Vitória de Guimarães vem denotando um desiquilibrio acentuado, isto é, os jogos efectuados pelos vimaranenses dividem-se em duas partes distintas: na primeira parte, o Vitória insiste numa toada expectante, à espera do adversário; na segunda parte, quase sempre, corremos atrás do prejuízo.
Bem exemplificativo, foi o número de avançados com que o Guimarães acabou o jogo frente ao Marítimo: Romeu, Alex, Carlos Carneiro e Rafael. Na primeira parte o Marco Ferreira e Romeu foram presas fáceis para o quarteto defensivo maritimista. Por conseguinte, contam-se pelos dedos as oportunidades de perigo e não serão preciso mais do que dois para definir toda a primeira parte do jogo. A primeira, logo no primeiro quarto de hora, Marco Ferreira desaproveitou um bom lance só com o Marcos pela frente; na segunda oportunidade Romeu não fez melhor, hesitando muito na hora do remate, decorria o minuto 37'.
Na segunda parte, a perder por 0-1, na sequência de uma desatenção defensiva, permitindo que Manduca entrasse na grande área com todo à-vontade, o Vitória surgiu mais acutilante. Marco Ferreira saíra lesionado segundos antes do intervalo, dando lugar a Alex e Bráulio ficava nas cabines para Rafael se estrear esta época na Superliga.
O perfil do jogo mudou. O Vitória entrou mais confiante, futebolisticamente mais agressivo e, tal como sucedia no primeiro tempo, o jogo (re)começava com um golo. Dragoner subiu no terreno e, vestindo a pele de um ponta-de-lança, assinou um golo à ‘matador’, aproveitando uma bola ‘oferecida’ pelo guarda-redes Marcos. O Vitória improvisava um avançado e restabelecia a igualdade.Com outra vantagem. Na sequência da falta que originava o livre directo, Evaldo era expulso por acumulação de amarelos, colocando a sua equipa em inferioridade numérica, logo aos 47 minutos.
Com estes dois pressupostos (o golo do empate e a expulsão), julgou-se que a equipa de Manuel Machado pudesse pressionar ainda mais o adversário, porquanto, Rafael, com ‘fome’ de bola, confirmava ter sido uma boa aposta. E foi. Ao colectivo, faltou, porém, dar sequência às iniciativas individuais que dois ou três jogadores iam tomando. Em relação ao resto, procurou-se
o triunfo com recursos pouco ortodoxos: Marco Ferreira (extremo de raiz) chegou a jogar atrás do ponta-de-lança; Djurdjevic (jogador de alas) chegou a alinhar no centro do meio-campo; Alex (defesa direito, como diz Manuel Machado) chegou a actuar a extremo-esquerdo…

Chaves abriu a "porta"!

Depois dos triunfos consecutivos frente ao Gil Vicente e Porto, o Guimarães parecia ter encontrado definitivamente o "trilho" das vitórias. A equipa, ao contrário do que se esperava, apresentou-se apática e pouco incisiva no ataque. O triunfo dos sadinos é, por isso, mais consensual do que se eventualmente tivesse sucedido o inverso. A equipa orientada por José Couceiro mostrou-se mais expedita ofensivamente e esbanjou as melhores oportunidades para marcar. A primeira meia hora de jogo é bem representativa do assalto, por assim dizer, à baliza vimaranense, registando-se nesse período, num livre de Bráulio (6'), o único lance de apuro para junto das redes de Tábuas.
Ao invés, Palatsi sentiu-se mais ameaçado. Decorria o minuto (13') quando uma displicência de Cléber permitiu a Jorginho um remate perigoso e aos (18') Meyong também poderia ter aberto o activo.
O jogo tomou outro cariz, mais equilibrado, quando Manuel Machado faz entrar Marco Ferreira em detrimento de Rui Ferreira, fazendo assim Bráulio recuar para tarefas mais defensivas.
Depois da meia hora de ataque por parte dos sadinos o equilibrio foi nota dominante, ainda assim, o Vitória de Guimarães voltou a rematar com perigo por Romeu já perto do intervalo.
O reatamento parecia favorável à turma vimaranense, a equipa vinha dos balneários de "cara lavada". Melhor identificado do ponto de vista táctico - e especialmente mais estendido no terreno - o Vitória obrigou o Setúbal a jogar mal e aos (48') minutos quase marcava, quando um cruzamento de Marco Ferreira ia sendo introduzido na baliza em jeito de auto-golo.
Gradualmente o Setúbal foi equilibrando e aos (58') minutos Palatsi negou o golo a Meyong. Sucederam-se as alterações (Luís Mário entrou para o lugar de Bráulio e Djurdjevic, por essa via, derivou para o meio), e seria a equipa da casa a marcar aos 80 minutos já depois de Bruno Moraes, pouco antes, ter atirado ao poste num lance em que acabou, posteriormente, por magoar Palatsi de forma involuntária.
Manuel Machado ainda lançou Carlos Carneiro mas o máximo que a sua equipa conseguiu fazer em 15 minutos foi um remate cruzado de Romeu que Marco Tábuas defendeu para canto. Pouquíssimo para quem pretendia, pelo menos, evitar a derrota.
Nuno Almeida fez uma arbitragem equilibrada e sem erros grosseiros.