Wednesday, November 03, 2004

Chaves abriu a "porta"!

Depois dos triunfos consecutivos frente ao Gil Vicente e Porto, o Guimarães parecia ter encontrado definitivamente o "trilho" das vitórias. A equipa, ao contrário do que se esperava, apresentou-se apática e pouco incisiva no ataque. O triunfo dos sadinos é, por isso, mais consensual do que se eventualmente tivesse sucedido o inverso. A equipa orientada por José Couceiro mostrou-se mais expedita ofensivamente e esbanjou as melhores oportunidades para marcar. A primeira meia hora de jogo é bem representativa do assalto, por assim dizer, à baliza vimaranense, registando-se nesse período, num livre de Bráulio (6'), o único lance de apuro para junto das redes de Tábuas.
Ao invés, Palatsi sentiu-se mais ameaçado. Decorria o minuto (13') quando uma displicência de Cléber permitiu a Jorginho um remate perigoso e aos (18') Meyong também poderia ter aberto o activo.
O jogo tomou outro cariz, mais equilibrado, quando Manuel Machado faz entrar Marco Ferreira em detrimento de Rui Ferreira, fazendo assim Bráulio recuar para tarefas mais defensivas.
Depois da meia hora de ataque por parte dos sadinos o equilibrio foi nota dominante, ainda assim, o Vitória de Guimarães voltou a rematar com perigo por Romeu já perto do intervalo.
O reatamento parecia favorável à turma vimaranense, a equipa vinha dos balneários de "cara lavada". Melhor identificado do ponto de vista táctico - e especialmente mais estendido no terreno - o Vitória obrigou o Setúbal a jogar mal e aos (48') minutos quase marcava, quando um cruzamento de Marco Ferreira ia sendo introduzido na baliza em jeito de auto-golo.
Gradualmente o Setúbal foi equilibrando e aos (58') minutos Palatsi negou o golo a Meyong. Sucederam-se as alterações (Luís Mário entrou para o lugar de Bráulio e Djurdjevic, por essa via, derivou para o meio), e seria a equipa da casa a marcar aos 80 minutos já depois de Bruno Moraes, pouco antes, ter atirado ao poste num lance em que acabou, posteriormente, por magoar Palatsi de forma involuntária.
Manuel Machado ainda lançou Carlos Carneiro mas o máximo que a sua equipa conseguiu fazer em 15 minutos foi um remate cruzado de Romeu que Marco Tábuas defendeu para canto. Pouquíssimo para quem pretendia, pelo menos, evitar a derrota.
Nuno Almeida fez uma arbitragem equilibrada e sem erros grosseiros.
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